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Gases Renováveis

Biometano

O biometano é uma fonte de energia renovável e amiga do ambiente que é produzida a partir de resíduos orgânicos, como restos de comida, estrume de animais ou resíduos agrícolas. É um tipo de gás combustível, que pode ser usado para cozinhar, aquecer casas, produzir eletricidade e até mesmo alimentar carros.

A produção de biometano começa com a recolha dos resíduos orgânicos, que são então processados em unidades de biogás. Nessas unidades, os resíduos são decompostos por bactérias especiais num processo chamado digestão anaeróbia. Durante esse processo de decomposição dos resíduos, produz-se biogás que é principalmente composto por metano, dióxido de carbono e vapor de água. O biogás pode ser utilizado directamente, em equipamentos apropriados, ou purificado numa instalação de “up-grading” própria para o efeito.

Ao biogás purificado dá-se o nome de biometano.

A composição química do biometano é semelhante ao gás natural, podendo substituí-lo sem qualquer inconveniente. Pode ser misturado com o gás natural convencional para uso doméstico ou industrial; utilizado para gerar eletricidade em centrais elétricas; ou ainda como combustível para veículos.

Vantagens

O biometano apresenta várias vantagens do ponto de vista ambiental e económico no caminho da transição energética. Ao contrário dos combustíveis fósseis, a sua produção não contribui para o aumento das emissões de gases com efeito de estufa que causam as alterações climáticas. Além disso, ao usar resíduos orgânicos como matéria-prima, o biometano ajuda a reduzir a quantidade de lixo depositado em aterros sanitários, contribuindo para um ambiente mais limpo e saudável.

A aposta no biometano apresenta ainda outras vantagens:

– Uma contribuição muito positiva para a economia circular, permitindo desenvolver soluções para diversos tipos de resíduos.

– O potencial de produção de biometano em Portugal representa cerca de 20% das necessidades de gás atuais, o que permitiria cobrir, por exemplo, todo o segmento residencial.

– A produção e utilização do biometano é já uma prática corrente em muitos países Europeus, que está a passar por uma fase de grande desenvolvimento, face ao atual enquadramento energético.

– O biometano apresenta propriedades semelhantes às do gás natural, pelo que pode ser utilizado em nossas casas sem qualquer tipo de ajuste dos gasodomésticos instalados.

Hidrogénio Verde

O hidrogénio existe abundantemente no nosso planeta, embora nunca apareça na forma pura na natureza, precisando assim de ser produzido para ser consumido.

Dependendo da fonte e do processo utilizado para a sua produção, são atribuídas ao hidrogénio diferentes designações, relacionadas com a emissão de gases com efeito de estufa durante esse processo.

O hidrogénio verde é produzido sem emissão de dióxido de carbono, na maior parte das vezes por electrólise de água. O hidrogénio cinzento é produzido a partir de combustíveis fósseis originando a produção de dióxido de carbono que é libertado para a atmosfera. O hidrogénio azul é produzido a partir de combustíveis fósseis, mas o dióxido de carbono é capturado e armazenado, ou utilizado para outros fins, não sendo libertado para a atmosfera.

Vantagens

O hidrogénio verde apresenta várias vantagens para os consumidores por ser uma energia renovável que terá impacto direto na descarbonização do setor do gás e pela natural aproximação ao cumprimento das metas governamentais e europeias.

– Quando queimado, o único subproduto é água;

– A sua produção não liberta gases poluentes ou de efeito de estufa.

– Pode ser aplicado em diversas áreas, como à indústria, transportes, e aquecimento residencial;

– Pode ser produzido localmente, reduzindo a dependência energética dos países;

– Pode ser incorporado nas redes de distribuição e de transporte de gás já existentes;

– Oferece a possibilidade de descarbonizar indústrias com elevadas necessidades energéticas;

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PPEC

O PPEC (Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia) é um programa de apoio e incentivo à implementação de medidas para melhorar a eficiência no consumo de energia, nos setores Residencial, Serviços e Indústria e Agricultura. Direcionado para operadores de redes, comercializadores de energia e outras entidades, a 7ª edição deste programa incluiu, pela primeira vez, o consumo de gás.

O projeto apresentado pela Floene no âmbito do PPEC foi distinguido com o primeiro lugar na categoria de medidas intangíveis, intitulando-se “Roteiro para a Introdução de Gases Renováveis no Setor Industrial”.

O Roteiro desenvolvido pretende criar uma dinâmica positiva na adaptação da indústria à transição para gases renováveis – com destaque para o hidrogénio – incluindo a identificação de necessidades do setor, disponibilização de conteúdo técnico-científico e ações de formação de forma a simplificar a transição para soluções mais sustentáveis e eficientes. A Floene encontra-se especialmente capacitada pelo know-how e experiência dos seus nove operadores de rede de distribuição (ORD), localizados de norte a sul do país, para apoiar o setor industrial neste processo.

Desta forma, o Roteiro irá promover um aumento da eficiência energética, motivado pela utilização de equipamentos mais eficientes e adaptação dos consumos, promovendo também a redução de gastos internos ao nível de combustíveis fósseis utilizados.

O grupo Floene apresentou ainda outro projeto vencedor no PPEC, através da sua subsidiária Lisboagás, em parceria com a Portgás e Sonorgás. Trata-se de duas medidas tangíveis no setor residencial: o abate de equipamentos energeticamente não eficientes e a sua substituição por equipamentos mais eficientes.

Num momento em que uma maior eficiência no consumo de gás pelas famílias trará significativos ganhos ambientais e económicos, servindo como alavanca do combate à pobreza energética, estas medidas suportarão a aquisição de equipamentos mais eficientes em troca de equipamentos antigos a custos competitivos para as famílias.

Medidas financiadas no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia, aprovado pela ERSE- Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

A Energia Natural do Hidrogénio

“A Energia Natural do Hidrogénio” já chegou a casa dos portugueses

A Floene deu, no dia 7 de março de 2023, um passo histórico no caminho da transição energética e da descarbonização da economia nacional. Com a presença do Primeiro-ministro, António Costa, foi oficialmente iniciada a injeção de Hidrogénio Verde na rede de distribuição de gás em Portugal, mais concretamente no município do Seixal. O projeto “A Energia Natural do Hidrogénio” está a abastecer um conjunto de 82 clientes residenciais, terciários e industriais e servirá de exemplo para outros projetos a nível nacional. 

Depois de uma fase de testes, estes clientes passaram a ser oficialmente abastecidos por uma mistura de Hidrogénio Verde com Gás Natural, aumentando a percentagem de Hidrogénio Verde (H2) até um máximo de 20%. O H2 é produzido localmente, com energia 100% renovável, no Parque Industrial do Seixal, pela empresa portuguesa Gestene. Depois de produzido e armazenado, o H2 percorre 1400 metros num gasoduto de polietileno, igual a cerca de 95% da rede de gás utilizada em Portugal, até uma estação, onde é misturado com gás natural, sendo depois distribuído aos clientes.

“A Energia Natural do Hidrogénio” é um projeto financiado pelo Fundo Ambiental (FA), desenvolvido e testado desde 2021, com grande sucesso.

“A introdução de gases renováveis, como o biometano e, neste caso, o hidrogénio, na rede de distribuição de gás é a prioridade e um compromisso da Floene, alinhada com o os objetivos nacionais e europeus de descarbonização, redução das emissões de gases de estufa e de diversificação do cabaz energético”, destacou o Presidente do Conselho de Administração da Floene, Diogo da Silveira.

“O momento em que o primeiro-ministro deu início à mistura de H2 constituiu a “Hora H” da transição para a energia do futuro em Portugal, com elevado impacto na autossuficiência energética, no desenvolvimento económico, na redução da fatura energética e na preservação do ambiente”, assinalou o CEO da Floene, Gabriel Sousa.

Além da abertura da válvula, que marcou o início da injeção de hidrogénio verde na rede de gás, foi ainda utilizado um fogão alimentado pela nova mistura, mostrando assim a adequação dos atuais equipamentos domésticos à utilização de H2. Desta forma foi também evidenciado o princípio de complementaridade entre os sistemas de gás e elétrico no processo de descarbonização.

A rede da Floene, sendo uma das mais modernas da Europa, com cerca de 96% de polietileno, está igualmente preparada para receber gases renováveis sem necessidade de adaptação ou investimento adicional, o que constitui uma importante mais-valia para a implementação da estratégia de descarbonização da infraestrutura e da economia.

“A Energia Natural do Hidrogénio” tem como parceiros institucionais a Câmara Municipal do Seixal e o Fundo Ambiental, e como parceiros técnicos a Bosch, Catim, Gestene, ISQ, PRF, Instituto Superior Técnico e Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio – HP2H.

Saiba mais sobre o Green Pipeline Project, o projeto que marca para sempre uma viragem no setor energético nacional, com impacto à escala global.

BCSD

A adesão da Floene ao BCSD reflete o compromisso da Empresa em promover um modelo de negócio cada vez mais sustentável, alinhado com as melhores práticas de gestão corporativa e criação de valor a longo prazo.

A Floene reconhece a importância da partilha de informação com todos os seus stakeholders, subscrevendo também a Carta de Princípios do BCSD Portugal, que estabelece as linhas orientadoras para uma boa gestão empresarial, baseada em seis princípios, que são: a conformidade legal e a conduta ética; os direitos humanos; os direitos laborais; a prevenção, saúde e segurança; o ambiente e a gestão. Deste modo, a Empresa compromete-se a desenvolver uma abordagem integrada à gestão do desempenho ambiental, social e de governo, numa jornada que pretende ser cada mais transparente, demonstrando de forma sistemática a sua contribuição para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e alinhada com a estratégia da União Europeia e de Portugal. 

GD4S

A Floene é membro fundador do GD4S (Gas Distribution for Sustainability), a associação que reúne as principais operadoras de distribuição de gás em oito países europeus. Como empresa líder na distribuição de gás em Portugal, a Floene subscreve a Carta de Sustentabilidade desta entidade intitulada “A descarbonização da rede de gás como elemento-chave de uma sociedade climaticamente neutra”, que define a abordagem coletiva e os compromissos transversais dos membros da associação aos três pilares de Sustentabilidade – Ambiental, Social e Governação – contribuindo para o objetivo europeu de neutralidade carbónica até 2050.

Esta parceria e compromisso constitui mais um importante passo na jornada da Floene para o crescimento sustentável, refletindo o seu compromisso em ser um player essencial para a transição energética em Portugal e na UE.