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Floene e HyChem assinam contrato para injeção de hidrogénio verde na rede de gás natural da região de Lisboa

A Floene, através da sua concessionária Lisboagás, e a HyChem assinaram um contrato para a injeção de hidrogénio verde na rede de distribuição de gás da região de Lisboa, abrangendo os concelhos de Lisboa, Amadora, Oeiras, Cascais, Mafra, Sintra e Loures. A instalação de produção de hidrogénio da HyChem, situada na Póvoa de Santa Iria, ficará, assim, ligada à rede nacional de gás.

O investimento nessa ligação ronda os 4,7 milhões de euros e contempla, entre outras ações, a construção de 8,5 quilómetros de rede para ligar a unidade de compressão e armazenamento de hidrogénio à rede de gás. Após a construção desta rede, prevê-se que o início da distribuição de hidrogénio, que passará a ser verde e em mistura com o gás natural, aconteça em 2027.
No total, serão abrangidos quase meio milhão de clientes domésticos e cerca de 1300 clientes industriais. Estando ligados à rede de gás, estes consumidores conseguirão descarbonizar parte dos seus consumos de energia, sem necessidade de substituírem os seus equipamentos.

Com esta ligação, e com os valores candidatados a leilão, prevê-se que a HyChem descarbonize cerca de 30 GWh de energia por ano, a partir de 2027 – um exemplo concreto da exploração de sinergias entre empresas e da forma como, numa transição progressiva e sem projetos megalómanos, é possível dar passos firmes rumo à neutralidade carbónica.
Com o desenvolvimento previsto no mercado dos gases renováveis (que, além do hidrogénio verde, inclui o biometano), os consumidores poderão reduzir as suas emissões em cerca de 90%, contribuindo para o alcance das metas definidas a nível nacional e internacional.

Para o CEO da Floene, Gabriel Sousa, “com este passo significativo, ao qual se seguirão outros passos de relevo em 2025, a Floene reforça o seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação, promovendo uma transição energética inclusiva e eficiente, enquanto impulsiona o cumprimento das metas climáticas de Portugal”.

Manuel Gil Antunes, CEO da Hychem, sublinha: “A importância do investimento que a empresa está a realizar para a disponibilização de hidrogénio verde a clientes finais fora do seu parque industrial, o qual ronda um total de 10 milhões de euros e conta com o apoio do PRR, demonstra o modo como a HyChem cumpre o imperativo da sustentabilidade e contribui para a concretização do objetivo de descarbonização que o país assumiu no quadro europeu”.

Este projeto está alinhado com a Estratégia Nacional para o Hidrogénio (EN-H2), que visa posicionar Portugal como líder na produção e utilização de hidrogénio renovável, contribuindo para a descarbonização da economia. O EN-H2 estabelece diversas metas até 2030, entre as quais injetar 10 % a 15 % de hidrogénio verde nas redes de gás natural e atingir 2 % a 5 % de hidrogénio verde no consumo de energia do setor da indústria.

A iniciativa enquadra-se, também, no Plano Nacional de Energia e Clima 2030 (PNEC 2030), que define metas ambiciosas para a redução de emissões de gases com efeito de estufa, aumentando a incorporação de fontes de energia renovável no consumo final. Neste sentido, o PNEC 2030 destaca, em particular, a aposta na produção e utilização de gases renováveis, como o hidrogénio e o biometano.

Guia Técnico de Gases Renováveis

Portugal assumiu as alterações climáticas como um dos desafios estratégicos a enfrentar, garantindo uma transição energética justa e eficaz, tendo-se comprometido, logo em 2016,
com o objetivo de atingir a neutralidade carbónica até 2050. Esta meta foi inscrita no Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050, estando a estratégia para a sua implementação prevista
no Plano Nacional de Energia e Clima 2021-2030.

O presente Guia Técnico pretende ser um contributo da Floene para a divulgação de informação sobre a veiculação de gases renováveis nas infraestruturas de gás. Apesar do rigor da
informação disponibilizada no presente Guia, tendo em conta a diversidade da tecnologia e dos equipamentos existentes no mercado, dos respetivos processos de queima e da manutenção associada, não se pode deixar de considerar a possibilidade de os gases renováveis virem a alterar o seu normal funcionamento e/ou as características dos bens produzidos.

Deste modo, em caso de dúvidas, a Floene recomenda sempre que seja feita uma avaliação dos equipamentos de gás.

Não obstante, cumpre ressalvar que a Floene não é produtora de gases renováveis, nem promotora da sua injeção nas infraestruturas de gás, pelo que não lhe poderão ser imputáveis
eventuais constrangimentos e/ou prejuízos que resultem da utilização da mistura de gás natural com os gases renováveis nos termos da legislação, normas e regulamentos aplicáveis.

Download do guia 

Indústria de Futuro

O PPEC (Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia) é um programa de apoio e incentivo à implementação de medidas para melhorar a eficiência no consumo de energia, nos setores Residencial, Serviços e Indústria e Agricultura. Direcionado para operadores de redes, comercializadores de energia e outras entidades, a 7ª edição deste programa incluiu, pela primeira vez, o consumo de gás.

O projeto apresentado pela Floene no âmbito do PPEC foi distinguido com o primeiro lugar na categoria de medidas intangíveis, intitulando-se “Roteiro para a Introdução de Gases Renováveis no Setor Industrial”.

O Roteiro desenvolvido pretende criar uma dinâmica positiva na adaptação da indústria à transição para gases renováveis – com destaque para o hidrogénio – incluindo a identificação de necessidades do setor, disponibilização de conteúdo técnico-científico e ações de formação de forma a simplificar a transição para soluções mais sustentáveis e eficientes. A Floene encontra-se especialmente capacitada pelo know-how e experiência dos seus nove operadores de rede de distribuição (ORD), localizados de norte a sul do país, para apoiar o setor industrial neste processo.

Desta forma, o Roteiro irá promover um aumento da eficiência energética, motivado pela utilização de equipamentos mais eficientes e adaptação dos consumos, promovendo também a redução de gastos internos ao nível de combustíveis fósseis utilizados.

O grupo Floene apresentou ainda outro projeto vencedor no PPEC, através da sua subsidiária Lisboagás, em parceria com a Portgás e Sonorgás. Trata-se de duas medidas tangíveis no setor residencial: o abate de equipamentos energeticamente não eficientes e a sua substituição por equipamentos mais eficientes.

Num momento em que uma maior eficiência no consumo de gás pelas famílias trará significativos ganhos ambientais e económicos, servindo como alavanca do combate à pobreza energética, estas medidas suportarão a aquisição de equipamentos mais eficientes em troca de equipamentos antigos a custos competitivos para as famílias.

Saiba mais no site do projeto.

Medidas financiadas no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia, aprovado pela ERSE- Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

A Energia Natural do Hidrogénio

“A Energia Natural do Hidrogénio” já chegou a casa dos portugueses

A Floene deu, no dia 7 de março de 2023, um passo histórico no caminho da transição energética e da descarbonização da economia nacional. Com a presença do Primeiro-ministro, António Costa, foi oficialmente iniciada a injeção de Hidrogénio Verde na rede de distribuição de gás em Portugal, mais concretamente no município do Seixal. O projeto “A Energia Natural do Hidrogénio” está a abastecer um conjunto de 82 clientes residenciais, terciários e industriais e servirá de exemplo para outros projetos a nível nacional. 

Depois de uma fase de testes, estes clientes passaram a ser oficialmente abastecidos por uma mistura de Hidrogénio Verde com Gás Natural, aumentando a percentagem de Hidrogénio Verde (H2) até um máximo de 20%. O H2 é produzido localmente, com energia 100% renovável, no Parque Industrial do Seixal, pela empresa portuguesa Gestene. Depois de produzido e armazenado, o H2 percorre 1400 metros num gasoduto de polietileno, igual a cerca de 95% da rede de gás utilizada em Portugal, até uma estação, onde é misturado com gás natural, sendo depois distribuído aos clientes.

“A Energia Natural do Hidrogénio” é um projeto financiado pelo Fundo Ambiental (FA), desenvolvido e testado desde 2021, com grande sucesso.

“A introdução de gases renováveis, como o biometano e, neste caso, o hidrogénio, na rede de distribuição de gás é a prioridade e um compromisso da Floene, alinhada com o os objetivos nacionais e europeus de descarbonização, redução das emissões de gases de estufa e de diversificação do cabaz energético”, destacou o Presidente do Conselho de Administração da Floene, Diogo da Silveira.

“O momento em que o primeiro-ministro deu início à mistura de H2 constituiu a “Hora H” da transição para a energia do futuro em Portugal, com elevado impacto na autossuficiência energética, no desenvolvimento económico, na redução da fatura energética e na preservação do ambiente”, assinalou o CEO da Floene, Gabriel Sousa.

Além da abertura da válvula, que marcou o início da injeção de hidrogénio verde na rede de gás, foi ainda utilizado um fogão alimentado pela nova mistura, mostrando assim a adequação dos atuais equipamentos domésticos à utilização de H2. Desta forma foi também evidenciado o princípio de complementaridade entre os sistemas de gás e elétrico no processo de descarbonização.

A rede da Floene, sendo uma das mais modernas da Europa, com cerca de 96% de polietileno, está igualmente preparada para receber gases renováveis sem necessidade de adaptação ou investimento adicional, o que constitui uma importante mais-valia para a implementação da estratégia de descarbonização da infraestrutura e da economia.

“A Energia Natural do Hidrogénio” tem como parceiros institucionais a Câmara Municipal do Seixal e o Fundo Ambiental, e como parceiros técnicos a Bosch, Catim, Gestene, ISQ, PRF, Instituto Superior Técnico e Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio – HP2H.

Saiba mais sobre o Green Pipeline Project, o projeto que marca para sempre uma viragem no setor energético nacional, com impacto à escala global.

BCSD

A adesão da Floene ao BCSD reflete o compromisso da Empresa em promover um modelo de negócio cada vez mais sustentável, alinhado com as melhores práticas de gestão corporativa e criação de valor a longo prazo.

A Floene reconhece a importância da partilha de informação com todos os seus stakeholders, subscrevendo também a Carta de Princípios do BCSD Portugal, que estabelece as linhas orientadoras para uma boa gestão empresarial, baseada em seis princípios, que são: a conformidade legal e a conduta ética; os direitos humanos; os direitos laborais; a prevenção, saúde e segurança; o ambiente e a gestão. Deste modo, a Empresa compromete-se a desenvolver uma abordagem integrada à gestão do desempenho ambiental, social e de governo, numa jornada que pretende ser cada mais transparente, demonstrando de forma sistemática a sua contribuição para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e alinhada com a estratégia da União Europeia e de Portugal. 

GD4S

A Floene é membro fundador do GD4S (Gas Distribution for Sustainability), a associação que reúne as principais operadoras de distribuição de gás em oito países europeus. Como empresa líder na distribuição de gás em Portugal, a Floene subscreve a Carta de Sustentabilidade desta entidade intitulada “A descarbonização da rede de gás como elemento-chave de uma sociedade climaticamente neutra”, que define a abordagem coletiva e os compromissos transversais dos membros da associação aos três pilares de Sustentabilidade – Ambiental, Social e Governação – contribuindo para o objetivo europeu de neutralidade carbónica até 2050.

Esta parceria e compromisso constitui mais um importante passo na jornada da Floene para o crescimento sustentável, refletindo o seu compromisso em ser um player essencial para a transição energética em Portugal e na UE.