Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A.
Empresa concessionária para distribuição de gás natural em 16 concelhos do distrito de Lisboa.
800 201 722
24h | Gratuito211 164 437
808 200 343
800 507 513
24h | GratuitoApartado 4070 - EC
São Domingos de Benfica
1501-001 Lisboa
Lisboagás GDL Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A.
Rua Tomás da Fonseca, Torre A - 15º piso 1600-209 Lisboa
Temos ao seu dispor lojas de atendimento para o informar sobre o gás natural e o aconselhar sobre os nossos serviços.
Reabrimos os nossos postos de atendimento ao público sem necessidade de marcação prévia. Se pretender contudo agendar a sua visita às nossas Lojas contacte-nos por favor através da linha de Atendimento.
Os nossos serviços de atendimento presencial funcionam de acordo com as regras de distanciamento e medidas de proteção definidas pela Direção Geral da Saúde.
Atendimento
A Distribuição de Gás Natural tem um conjunto de agentes que são prestadores de serviço contratados. Em cada área geográfica previamente definida estes agentes realizam os trabalhos nas infraestruturas de gás e executam os serviços nos locais de consumo relacionados com as atividades da responsabilidade da Distribuição.
GR4PT
Amadora, Arruda dos Vinhos, Cascais, Mafra, Lisboa (Norte), Sintra e Sobral de Monte Agraço
Gasfomento
Alenquer, Azambuja, Cadaval, Lisboa (Sul), Loures, Lourinhã, Odivelas, Oeiras, Torres Vedras e Vila Franca de Xira
Alenquer
Amadora
Arruda dos Vinhos
Azambuja
Cadaval
Cascais
Lisboa
Loures
Mafra
Odivelas
Oeiras
Sintra
Sobral de Monte Agraço
Torres Vedras
Vila Franca de Xira
Em 1848 celebrou-se o primeiro contrato de abastecimento de gás à cidade de Lisboa, entre a Câmara Municipal e a Companhia Lisbonense de Iluminação a Gás.
Com a inclusão dos concelhos de Belém e Olivais no município de Lisboa, as obrigações da companhia concessionária da iluminação são acrescidas. A Companhia Lisbonense hesita, face aos sacrifícios financeiros que terá de enfrentar com a montagem de novas e extensas canalizações, e teme pelo futuro da iluminação a gás, incerto perante o desenvolvimento da iluminação elétrica. Este impasse leva a câmara a denunciar o contrato.
Em abril, a Câmara anuncia em jornais de Lisboa, Berlim, Bruxelas, Londres e Paris a abertura de concurso para fornecimento de gás à cidade de Lisboa.
Constituição de uma segunda sociedade de iluminação a gás – A Gás de Lisboa – resultante da associação da S.A. d’Eclairage du Centre com S.A. Credit General de Belgique, Banque d’Escomptes de Paris, Compagnie Générale pour l’Eclairage et le Chauffage par le Gaz S.A., da Bélgica, Compagnie Générale Française et Continentale d’Eclairage e mais três personalidades belgas e francesas.
A Lisbonense não cessa a sua atividade e mantém em funcionamento a sua fábrica, na Rua da Boa Vista, fazendo concorrência à Gás de Lisboa no fornecimento de gás aos consumidores particulares. Como foi impossível associar as duas companhias, tornou-se necessário construir uma outra fábrica. O único terreno camarário disponível, junto ao rio, era em redor da Torre de Belém, pelo que, a Câmara, não vendo alternativa, o disponibilizou para a construção da fábrica da nova concessionária. A decisão foi polémica, tendo a própria rainha D. Maria Pia protestado e reagido em vão.
As duas companhias – Lisbonense de Iluminação a Gáz e a Gás de Lisboa – resolvem associar-se, criando a Sociedade Companhias Reunidas Gáz e Eletricidade (CRGE).
Após vários anos de negociação para a transferência da fábrica para novo local, o engenheiro Duarte Pacheco, que acumula os cargos de Ministro das Obras Públicas e de Presidente da Câmara, considera preferível construir uma nova por razões de ordem técnica e prática.
A Quinta da Matinha é o local escolhido para a instalação da nova fábrica de gás, cuja construção se torna urgente devido à aproximação da data da Exposição do Mundo Português, que se pretende realizar em Belém. Os trabalhos de construção do aterro e de uma ponte-cais, na Matinha, ficam a cargo do Estado enquanto a Câmara custeia a instalação da nova tubagem, com um comprimento total de 14km, ligando a nova fábrica à rede existente. Os custos de construção da fábrica propriamente dita, são da responsabilidade das companhias reunidas.
Após alguns atrasos devidos à guerra que decorria, a fábrica é inaugurada no dia 8 de janeiro de 1944. As novas instalações ocupam quatro dos 20 hectares conquistados ao rio.
Tendo em atenção os processos mais modernos de produção de gás de cidade e as necessidades resultantes do sempre crescente consumo de gás, a CRGE, a SACOR e outras importantes empresas da época, resolvem, em agosto de 1957, constituir a Sociedade Portuguesa de Petroquímica, SARL tendo por objeto a gaseificação de produtos e subprodutos provenientes da refinaria da SACOR em Cabo Ruivo para a produção de gás manufaturado e amoníaco.
O arranque do novo complexo industrial, localizado em Cabo Ruivo, entre a Quinta da Matinha e a refinaria da Sacor, teve lugar em 1961, com a produção integrada de amoníaco, hidrogénio e gás de cidade, baseada na oxidação parcial da nafta pelo processo TEXACO, tendo a CRGE abandonado a produção do gás a partir da destilação da hulha. Uma segunda fábrica de amoníaco e gás de cidade, utilizando o processo ICI de reforming da nafta, arrancou em 1968. A partir de 1961, a CRGE passa a distribuir o gás de cidade produzido na Sociedade Portuguesa de Petroquímica (S.P.P.), desativando a sua fábrica.
No fim dos anos 60, o Grupo Sacor, que então incluía a S.P.P., antecessora da Gás de Portugal (GDP), constitui com a participação desta empresa e da Gás Cidla, a GEOGÁS. Esta empresa ocupou-se dos primeiros estudos de viabilidade para a introdução do Gás Natural no país.
A SPP passou a designar-se Empresa de Petroquímica e Gás (EPG).
Enquanto a EPG assegurava a produção de Gás de Cidade, a Eletricidade de Portugal (EDP), constituída pela fusão de todas as empresas portuguesas produtoras e distribuidoras de eletricidade, assegurava a sua distribuição a Lisboa e arredores, pois as CRGE tinham sido nacionalizadas e integradas na EDP.
A EPG foi fusionada com a Petrofibras, tendo em resultado dessa fusão sido criada a PGP – Petroquímica e Gás de Portugal.
Na procura das alternativas estratégicas mais adequadas, esta empresa constituiu, na sua Direção de Desenvolvimento, um grupo de trabalho para retomar os estudos conducentes à introdução do Gás Natural no país, e que tinham sido iniciados pela GEOGAS, empresa que terminara no período das nacionalizações de 74/76. Os estudos tiveram um desenvolvimento importante nas áreas da seleção do terminal marítimo, das análises de impato ambiental e nos estudos técnico-económico-financeiros.
Após decisão governamental de se avançar com a introdução do Gás Natural, é transferida da EDP para a GDP a distribuição de Gás de Cidade e promovida a constituição do núcleo de empresas concessionadas para o transporte e distribuição do Gás Natural.
A Empresa adquire o estatuto de Sociedade Anónima passando a designar-se GDP – Gás de Portugal, S.A. e procura impulsionar a constituição do cluster do Gás Natural e desenvolver o seu mercado emergente.
A Lisboagás é certificada, pela APCER, de acordo com a norma NP EN ISO 9002, no âmbito da Distribuição de Gás Combustível Canalizado.
Foi decidido proceder a uma reestruturação da GDP-Gás de Portugal, S.A., com o objetivo:
Lançamento da marca Lisboagás.
No decorrer de 1998, o Grupo GDP tem alterações decorrentes, por um lado da atribuição de duas novas áreas de concessão a nível nacional na distribuição de gás combustível canalizado, a Beiragás (50%) e a Tagusgás (20.5%), e por outro a venda de duas das empresas, a Engigás e a Ibergás.
Por outro lado, em outubro de 1998 com o objetivo de uniformizar a designação comercial das Empresa distribuidoras do Grupo GDP; criar uma imagem com maior impato comercial e desenvolver uma nova dinâmica comercial, orientada para o cliente e para a prestação de um serviço de qualidade, a GDL – Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A., cria a marca Lisboagás.
No decorrer de 1999, o grupo vende e inicia a alienação de algumas empresas que detém, sendo o Grupo GDP constituído pelas empresas que operam no setor energético, basicamente na área do Gás Natural, com atividades relacionadas com o aprovisionamento, transporte e armazenagem, fornecimento a grandes clientes e distribuição, orientando-se para um mercado multiserviços.
O Grupo tem como missão “apoiar a modernização do nosso país através da liderança e do desenvolvimento do Projeto de Gás Natural, trazendo uma nova fonte energética limpa, competitiva e eficiente.”
Já em abril de 1999 é constituída a Galp Energia, uma holding com o objetivo da restruturação do setor de petróleo e gás em Portugal. Atualmente, detém 100% da Petrogal (com atividade na produção e exploração de petróleo e na refinação e comercialização de produtos petrolíferos) e 100% da GDP, Gás de Portugal (que se dedica à importação e transmissão de gás natural, através da Transgás, e à distribuição de gás natural através de seis distribuidoras regionais).
Do Grupo GDP fazem parte todas as empresas que têm protagonizado o Projeto do Gás Natural, nomeadamente a distribuidora do gás em alta pressão e as distribuidoras regionais do Gás Natural, a GDP – Sistemas de Informação e a Gasfomento.
A Lisboagás é a concessionária para a distribuição de Gás Natural nos 15 concelhos do distrito de Lisboa. Esta empresa esteve envolvida no grande projeto da mudança do gás na cidade de Lisboa (concluído no final de 2001). Este projeto consistiu na mudança do abastecimento dos cerca de 230.000 consumidores de Gás de Cidade para Gás Natural
Em dezembro, a Lisboagás obtém a certificação do seu Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, da Qualidade e da Segurança, de acordo com as normas NP EN ISO 14001:1999, NP EN ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:1999.
A Lisboagás certifica-se, de acordo com a versão 2004 da norma NP EN ISO 14001.
Pode consultar os Órgãos Sociais da Mesa da Assembleia Geral, do Conselho de Administração e do Fiscal Único, bem como os acionistas e respectivas participações no capital, no documento de identificação da empresa.
Documentos